No mês passado, os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo de trégua tarifária de 90 dias para conter a escalada da guerra comercial entre EUA e China. Após conversas entre o presidente Trump e o presidente Xi Jinping, ambos os países concordaram em reduzir temporariamente as tarifas.
Contudo, três semanas depois, Trump acusou a China de "violar completamente o acordo". A China reagiu criticando as medidas restritivas discriminatórias impostas pelos EUA. A situação voltou a ficar tensa.
No centro do conflito está a questão do fornecimento de terras raras. A China é responsável por mais de dois terços da produção global de terras raras e possui mais de 90% da capacidade de processamento. Os Estados Unidos dependem fortemente dessa cadeia, e as restrições às exportações chinesas têm impactado severamente as indústrias americanas.
Em setores como defesa, energia limpa e alta tecnologia, o fornecimento estável desses elementos é crucial. Os atrasos nas licenças de exportação chinesas têm prejudicado as linhas de produção e os projetos de pesquisa e desenvolvimento das empresas americanas.
Os Estados Unidos utilizam as tarifas como principal carta de negociação para reduzir o déficit comercial com a China. Em resposta, a China impôs tarifas elevadas sobre automóveis, produtos agrícolas e outros itens. Além disso, a questão da manipulação cambial do yuan é outro obstáculo nas negociações, com os EUA exigindo mais transparência.
A disputa pela liderança tecnológica entre os dois países também está se intensificando em áreas como inteligência artificial, semicondutores e 6G. A China está acelerando os investimentos tecnológicos com subsídios estatais para alcançar a vantagem tecnológica dos EUA.
O telefonema agendado para esta semana entre Trump e Xi está atraindo atenção. No entanto, não está claro se haverá um acordo concreto, já que ambos continuam a trocar acusações de violações.
Alguns especialistas acreditam que a trégua de 90 dias pode ser prorrogada, mas alertam que, sem concessões reais, o conflito pode se intensificar novamente.
O conflito entre os EUA e a China vai além das tarifas, envolvendo recursos estratégicos, políticas monetárias e supremacia tecnológica. Em meio a esse cenário complexo, empresas e mercados enfrentam crescente incerteza, e os desdobramentos das negociações e políticas futuras são observados de perto.
Apesar do caminho para a cooperação ser difícil, o diálogo e a negociação são essenciais para a estabilidade internacional e a confiança dos mercados.
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