Em junho de 2025, os Estados Unidos lançaram ataques aéreos em larga escala contra instalações nucleares do Irã. De acordo com o Departamento de Defesa, os ataques não conseguiram destruir o programa nuclear iraniano e, na melhor das hipóteses, causaram apenas alguns meses de atraso.
Os bombardeios tiveram como alvo três locais nucleares — Fordow, Natanz e Isfahan — utilizando bombas do tipo bunker buster, capazes de penetrar até 18 metros de concreto e 61 metros abaixo do solo.
No entanto, segundo fontes do Pentágono, a maioria das centrífugas e dos estoques de urânio permaneceram intactos, com danos limitados às estruturas de superfície. Imagens de satélite revelaram crateras e detritos, mas os danos subterrâneos ainda não estão claros.
A Casa Branca afirmou inicialmente que as instalações foram "completamente destruídas", e o secretário de Defesa, Pete Hegseth, reforçou que a capacidade de produção de armas nucleares foi eliminada. Entretanto, a Agência de Inteligência de Defesa e especialistas independentes discordam, apontando efeitos limitados.
O presidente Donald Trump rebateu as críticas, dizendo que se tratava de uma tentativa de desvalorizar o sucesso da missão.
O Irã afirmou que parte das instalações já havia sido evacuada previamente e que os danos foram mínimos. Em retaliação, lançou mísseis contra a base americana de Al Udeid, no Catar, mas a maioria foi interceptada e não houve relatos de vítimas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que as ambições nucleares do Irã foram contidas e saudou a operação.
Os EUA contam com 18 agências de inteligência, e mesmo sob a liderança do Diretor de Inteligência Nacional, avaliações contraditórias são comuns. Como visto durante os debates sobre a origem da COVID-19, as análises da operação militar também apresentam divergências, e novas informações devem surgir.
O diretor do Instituto para a Ciência e a Segurança Internacional, David Albright, afirmou que retomar o programa nuclear exigirá grandes investimentos de tempo, dinheiro e energia. Ele alertou que qualquer tentativa de reconstrução poderá provocar novos ataques por parte dos EUA e de Israel.
Por outro lado, o deputado democrata Brad Sherman criticou a falta de clareza da Casa Branca, questionando se foram destruídas as centrífugas ou os estoques de urânio.
O presidente Trump solicitou um cessar-fogo entre Irã e Israel, que foi alcançado em meados de junho. No entanto, as tensões persistem devido à possível reconstrução nuclear iraniana, aos alertas de segurança israelenses e aos impactos políticos internos nos EUA.
Embora as instalações superficiais tenham sido danificadas, as estruturas subterrâneas e materiais nucleares parecem ter sobrevivido. A longo prazo, será necessário reforçar a diplomacia, sanções e sistemas de monitoramento para conter o risco.
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Este artigo é baseado nos relatórios mais recentes e em informações disponíveis ao público.
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