Em 29 de julho de 2025, o cessar-fogo acordado entre Tailândia e Camboja para conter os confrontos armados na região de fronteira entrou oficialmente em vigor à meia-noite, horário local. No entanto, as Forças Armadas tailandesas afirmam que o lado cambojano violou o acordo ao realizar múltiplos ataques logo após a entrada em vigor. Isso reacendeu a tensão na região e gerou dúvidas sobre a eficácia do cessar-fogo.
Desde 24 de julho, confrontos militares intensos causaram mais de 30 mortes, incluindo civis, e forçaram cerca de 300 mil pessoas a abandonar suas casas. A comunidade internacional exigiu um cessar-fogo imediato. A Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), presidida atualmente pela Malásia, liderou os esforços de mediação, com o apoio diplomático dos Estados Unidos e da China. Uma cúpula foi realizada no dia 28 com representantes dos países envolvidos, resultando em um cessar-fogo incondicional a partir do dia 29.
Apesar do cessar-fogo ter entrado em vigor, vários confrontos foram relatados na região. O lado tailandês acusa o exército cambojano de ter lançado ataques repetidos, mantendo o clima de tensão entre os dois países.
O presidente Donald Trump conversou por telefone com o primeiro-ministro interino da Tailândia, Phumtham, e com o primeiro-ministro cambojano Hun Manet após a assinatura do cessar-fogo. Em suas redes sociais, Trump afirmou: "Milhares de vidas foram salvas com o fim da guerra" e se autoproclamou "o presidente da paz", dizendo ter encerrado várias guerras em apenas seis meses. Ele também ordenou a retomada das negociações tarifárias com os dois países.
Hun Manet, primeiro-ministro do Camboja, publicou em sua página no Facebook que Trump prometeu que os EUA cooperariam com a força de monitoramento do cessar-fogo liderada pela ASEAN. Essa participação americana é vista como um passo importante para fortalecer a implementação do acordo.
A raiz do conflito entre Tailândia e Camboja está em uma disputa fronteiriça de longa data. Em especial, a soberania sobre a área do Templo de Preah Vihear permanece controversa, mesmo após decisões da Corte Internacional de Justiça. O confronto atual é visto como uma continuação dessa disputa histórica.
Negociações entre comandantes militares regionais estão previstas para o dia 29, com foco na implementação prática do cessar-fogo. A criação de uma missão internacional de monitoramento, liderada pela ASEAN ou pela Organização das Nações Unidas, será essencial. O aumento da desinformação nas redes sociais também exige investigações independentes para apuração dos fatos.
O cessar-fogo representa um marco diplomático, mas sua eficácia dependerá da construção de confiança entre as partes e da vigilância internacional. Diálogo contínuo e cooperação multilateral serão cruciais para alcançar uma paz duradoura na região.
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Este artigo baseia-se em relatórios internacionais até 29 de julho de 2025 e tem finalidade exclusivamente informativa, não representando orientação diplomática ou aconselhamento de investimento.
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