(Reuters) Os preços do petróleo recuaram durante as negociações asiáticas em 18 de junho, após um salto de 4% no dia anterior. Enquanto os riscos geopolíticos no Oriente Médio aumentam, cresce a preocupação de que a política de juros do Federal Reserve dos EUA possa afetar negativamente a demanda por petróleo.
Às 6h20 (horário do Japão) de 18 de junho, os contratos futuros do petróleo Brent estavam cotados a US$ 75,96 o barril (-0,6%), enquanto os contratos do petróleo WTI recuavam para US$ 74,46 (-0,5%). Ambos chegaram a subir entre 0,3% e 0,5% no início da sessão.
O movimento é visto como resultado da combinação entre a intensificação do conflito militar entre Irã e Israel e a incerteza sobre a política monetária americana.
No sexto dia de ataques aéreos entre Irã e Israel, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, exigiu "rendição incondicional" do Irã. O Departamento de Defesa dos EUA reforçou a presença militar na região com o envio de caças adicionais, elevando ainda mais as tensões.
Uma das maiores preocupações do mercado é a segurança do Estreito de Ormuz, uma rota crucial por onde passa cerca de 20% do petróleo transportado por via marítima no mundo. O risco de bloqueios ou ataques deixou os investidores em alerta sobre possíveis interrupções no fornecimento.
Segundo o Wall Street Journal, Israel está ficando sem mísseis interceptadores "Arrow", levantando dúvidas sobre sua capacidade defensiva diante de ataques balísticos de longo alcance.
Por outro lado, um fator que ajuda a aliviar os temores de oferta é a capacidade ociosa dos países membros da OPEP e seus aliados, conhecidos como OPEP+.
O Irã é o terceiro maior produtor da OPEP, com cerca de 3,3 milhões de barris por dia. De acordo com a Fitch Ratings, mesmo uma paralisação total das exportações iranianas poderia ser compensada pela capacidade ociosa da OPEP+, estimada em cerca de 5,7 milhões de barris diários.
A Fitch afirmou que o prêmio de risco geopolítico nos preços do petróleo deve permanecer entre US$ 5 e US$ 10 por barril, caso não haja escalada maior.
O mercado espera que o Fed mantenha sua taxa básica de juros entre 4,25% e 4,50% na reunião de política monetária de 18 de junho. No entanto, se o conflito no Oriente Médio impactar negativamente a economia global, a autoridade monetária poderá antecipar um corte de juros.
De acordo com Tony Sycamore, analista da IG, "a instabilidade no Oriente Médio pode ser o catalisador para o Fed adotar um tom mais dovish, como aconteceu após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023".
Alguns analistas acreditam que o corte de juros, anteriormente esperado para setembro, pode ser antecipado para julho, com uma redução de 25 pontos-base.
O mercado de petróleo está pressionado entre riscos de oferta devido ao conflito Irã-Israel e incertezas na demanda diante das decisões do Fed. A direção dos preços dependerá da evolução no Estreito de Ormuz e de possíveis mudanças na política monetária americana.
Para investidores e traders, o momento exige atenção redobrada à volatilidade e estratégias de gestão de risco mais flexíveis.
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