Em junho de 2025, os países membros da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) concordaram em aumentar gradualmente os gastos com defesa para 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso representa mais que o dobro da meta de 2% estabelecida em 2014. A nova estrutura destina 3,5% à defesa principal — como armamentos e tropas — e 1,5% a despesas complementares, como infraestrutura e segurança cibernética.
O principal fator por trás deste acordo foi a pressão repetida do presidente dos EUA, Donald Trump. Trump sempre argumentou que os Estados Unidos arcavam sozinhos com os custos da OTAN e exigiu aumentos significativos nos gastos de defesa dos aliados. Em outras ocasiões, já havia proposto um índice de 4% do PIB; agora, exige 5% e chegou a declarar: “Se eles não pagarem, não os defenderemos.”
Em resposta, o secretário-geral da OTAN, Rutte, apresentou uma proposta realista e politicamente viável: um plano para alcançar os 5% até 2035. Após negociações em nível de embaixadores, o plano foi oficialmente aprovado na cúpula.
Por trás da decisão está a ameaça militar da Rússia. O secretário-geral Rutte alertou que “a Rússia está reconstruindo suas forças armadas a uma velocidade assustadora.” Desde a invasão da Ucrânia em 2022, a preocupação com a segurança tem aumentado consideravelmente na Europa.
Desde a anexação da Crimeia em 2014, os países da OTAN vêm ampliando gradualmente suas forças armadas, mas há um consenso de que a meta de 2% não é mais suficiente para enfrentar os riscos atuais.
Até 2024, apenas 22 dos 32 países membros haviam alcançado a meta de 2%. Países do sul da Europa, como Espanha, Itália e Portugal, continuam abaixo do objetivo, devido a dificuldades econômicas e limitações políticas internas.
Por outro lado, os países bálticos — que fazem fronteira com a Rússia — estão expandindo ativamente seus orçamentos de defesa, com alguns já ultrapassando os 3% do PIB.
O acordo de 5% não se limita à questão orçamentária. Ele influencia diretamente a reestruturação da autodefesa coletiva e da cooperação em segurança entre Europa e Estados Unidos. Embora a administração Trump afirme manter o compromisso com a OTAN, declarações voláteis levantam dúvidas entre os países europeus, que buscam maior autonomia estratégica.
A implementação será avaliada em revisões intermediárias programadas para 2032 e 2035. Transparência nos investimentos e apoio popular serão fatores decisivos.
Diante da ameaça russa, da pressão do governo Trump e da evolução das estratégias de segurança nacional, a OTAN iniciou a maior expansão orçamentária da sua história. Ainda assim, o fardo fiscal e o consenso interno continuam sendo desafios significativos. A verdadeira solidariedade entre os membros será posta à prova.
Este artigo foi elaborado com base em reportagens disponíveis até junho de 2025. O conteúdo pode ser alterado conforme o desenrolar dos acontecimentos internacionais.
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