O México anunciou o aumento das tarifas sobre carros da China, tornando-se uma das medidas comerciais mais significativas de 2025. O governo confirmou que as tarifas subirão para 50%, o máximo permitido pelas regras da Organização Mundial do Comércio. Autoridades afirmam que o plano protegerá empregos, enquanto analistas veem como resposta à pressão dos EUA em meio à intensificação das tensões comerciais.
Atualmente, veículos chineses enfrentam tarifa de 20%. Sob as novas regras, subirão para 50%. O ministro da Economia, Marcelo Ebrard, explicou que os carros eram vendidos “abaixo dos preços de referência”, ameaçando a sobrevivência das montadoras locais. Sem proteção, os produtores perderiam competitividade.
A revisão também atinge outros setores: até 50% em têxteis, 35% em aço, além de brinquedos e motocicletas. No total, US$ 52 bilhões em importações serão afetados, 8,6% do comércio do México.
O governo projeta que o aumento das tarifas protegerá 325 mil empregos e gerará US$ 3,76 bilhões extras em receita no próximo ano. Para trabalhadores, é um alívio contra demissões, mas consumidores podem enfrentar preços mais altos.
Pequim condenou rapidamente. O Ministério das Relações Exteriores classificou como “coercitiva” e contrária ao livre comércio. O porta-voz Lin Jian disse que a China “defenderá resolutamente seus interesses”.
Washington incentiva países latino-americanos a reduzir a dependência da China. Analistas veem o aumento de tarifas tanto como política econômica quanto geopolítica. O déficit comercial com a China atingiu US$ 120 bilhões em 2024, e a medida sinaliza alinhamento com os EUA.
Especialistas preveem um aumento temporário nas vendas de carros chineses antes da vigência completa. No longo prazo, veículos locais e de países com acordos comerciais serão beneficiados.
O México exporta milhões de carros aos EUA sob o USMCA. A medida pode fortalecer sua posição antes da revisão do acordo.
Críticos alertam que medidas protecionistas podem sair pela culatra, aumentando preços e desacelerando o crescimento. Investidores temem que empresas estrangeiras vejam o México como mercado de barreiras comerciais.
Elevar tarifas sobre carros chineses a 50% marca uma virada na política comercial do México, equilibrando prioridades internas com pressões externas.
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Medida permitida pela OMC, protegendo 325 mil empregos e respondendo à pressão dos EUA.
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