Em 23 de junho de 2025, no mercado de petróleo de Nova York, os contratos futuros de petróleo WTI apresentaram forte volatilidade.
O ataque militar dos EUA a três instalações nucleares no Irã elevou as tensões no Oriente Médio, levantando preocupações com o fornecimento e impulsionando o preço do barril para acima de US$78.
No entanto, uma postagem do ex-presidente Trump nas redes sociais dizendo “baixem o preço do petróleo, é tudo que o inimigo quer”, junto com uma ordem ao Departamento de Energia para “perfurem sem parar”, aumentou as expectativas de oferta, pressionando os preços para baixo.
Relatos indicam que o Irã retaliou com um ataque a uma base americana no Catar, mas em escala limitada e sem vítimas, o que levou o mercado a acreditar que o impacto no fornecimento de petróleo seria mínimo.
Esse cenário acalmou os investidores, provocando uma onda de vendas. Quando Trump anunciou via redes sociais um cessar-fogo entre Israel e Irã, os preços do petróleo caíram ainda mais, chegando temporariamente à faixa dos US$64 por barril.
Durante a crise do petróleo de 1973, a Guerra do Yom Kipur levou a OPEP a impor um embargo aos países que apoiavam Israel. O preço do barril subiu de US$3 para mais de US$40, gerando uma recessão global.
Desde os anos 1980, mesmo em situações de conflito no Oriente Médio, os aumentos de preços têm sido geralmente temporários, com impacto limitado na economia global.
No caso atual, o mercado também enxerga o evento como uma turbulência de curto prazo, e os investidores reagiram pontualmente a um evento de risco.
O futuro do mercado de petróleo continua altamente influenciado pelos riscos geopolíticos, especialmente as próximas ações do Irã e a postura dos EUA.
Caso ocorra um bloqueio ou ataque ao Estreito de Ormuz — por onde passa cerca de 20% do petróleo global — o aumento nos preços será inevitável. Isso pode desencadear efeitos colaterais nos mercados acionários e cambiais.
O anúncio de cessar-fogo por parte de Trump trouxe alívio momentâneo ao mercado, mas as tensões subjacentes permanecem. Embora a estabilidade de preços seja possível no curto prazo, ações militares inesperadas continuam sendo um risco para a volatilidade.
Os investidores devem manter estratégias flexíveis, baseadas na experiência histórica, e continuar acompanhando as informações em tempo real.
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Este artigo analisa a queda acentuada do petróleo bruto para US$64 após ações militares dos EUA e o anúncio de cessar-fogo. Destaca como os riscos geopolíticos e o sentimento do mercado influenciaram a volatilidade dos preços, com uma comparação histórica com a crise do petróleo de 1973.
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