Com o objetivo de revitalizar o setor de turismo e melhorar sua imagem internacional, o governo chinês expandiu sua política de isenção de visto em uma escala sem precedentes. Em julho de 2025, cidadãos de 75 países podem entrar na China sem visto por até 30 dias, o que resultou em um aumento significativo de visitantes, especialmente da Europa e da Ásia.
Segundo a Administração Nacional de Imigração da China, mais de 20 milhões de estrangeiros visitaram o país sem visto em 2024, o dobro do registrado no ano anterior. A medida é considerada parte de uma estratégia nacional para fortalecer o poder brando. Em dezembro de 2023, países da União Europeia como França, Alemanha e Itália foram incluídos, seguidos por países da América Latina e do Oriente Médio. Em julho, o Azerbaijão também foi adicionado à lista, elevando o número total para 75 países em cinco continentes. A meta é dupla: fortalecer a confiança diplomática e aumentar a receita do turismo.
O setor turístico está sob forte demanda. Gao Jun, guia turístico veterano em Pequim, afirmou: “Estamos recebendo muitos pedidos e por isso comecei um programa de treinamento para novos guias em inglês.” Viajantes também expressaram satisfação. Øystein, da Noruega, comentou: “Evitar os procedimentos na embaixada reduziu muito o tempo e o custo da viagem.” A simplificação do processo de visto impacta fortemente a psicologia do turismo, diminuindo barreiras mentais para viajar.
De acordo com o Trip.com Group, com sede em Xangai, as reservas feitas por viajantes de países isentos de visto dobraram no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o ano anterior. Reservas de passagens aéreas e hotéis aumentaram significativamente, refletindo como o ecossistema digital de turismo contribui para atrair mais visitantes internacionais.
Por outro lado, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Suécia ainda estão fora da lista de isenção. Cidadãos desses países podem entrar na China por até 10 dias sem visto apenas se estiverem em trânsito para um terceiro país. No entanto, essa medida se aplica apenas a 60 pontos de entrada específicos e impõe diversas limitações. Desde o desaparecimento do editor Gui Minhai em 2015, as relações entre China e Suécia têm esfriado, e tensões diplomáticas com o Partido Comunista da China também são consideradas fator de influência.
A expansão da isenção de visto está se tornando não apenas uma política de turismo, mas também uma ferramenta estratégica para promover a marca nacional e a diplomacia chinesa. Espera-se que a China amplie ainda mais essa política para países da África, Índia e América do Norte, avançando em direção ao objetivo de se tornar uma “potência global do turismo”.
O mundo observa como a recuperação do turismo e a construção da imagem internacional da China evoluirão através da cooperação entre viajantes, empresas e o governo.
Este artigo baseia-se nas informações disponíveis no momento da publicação. As políticas nacionais e as condições de viagem podem mudar sem aviso prévio. Para atualizações, consulte os comunicados oficiais das embaixadas ou da Administração Nacional de Imigração da China.
O conteúdo deste artigo é apenas para fins informativos e não constitui aconselhamento legal ou administrativo.
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